BRASÍLIA - O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, irá comparecer ao ato na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, no domingo (16). O evento foi convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em prol da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.
Valdemar e Bolsonaro retomam, a partir desta quarta-feira (12), agendas em conjunto, proibidas desde fevereiro de 2024. Na época, eles foram impedidos de manter qualquer tipo de contato pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
A restrição foi derrubada na terça-feira (11) pelo ministro após pedido do presidente do PL, que alegou que Valdemar não foi denunciado – ao contrário de Bolsonaro - pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suposta tentativa de golpe de Estado. Por esse motivo, não faria sentido manter a proibição.
Dessa forma, o dirigente partidário poderá manter contato com Bolsonaro e outros investigados e receber de volta bens e documentos apreendidos pela Polícia Federal (PF), como seu aporte e relógios de luxo (das marcas Rolex, Bulgari e Piguet).
No ato, Bolsonaro pretende mobilizar sua militância para pressionar a classe política a avançar no projeto que perdoa os envolvidos na depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília e, principalmente, depois da denúncia da PGR contra ele e mais 33 pessoas por golpe de Estado.
Dezenas de políticos devem subir ao trio com o ex-presidente, incluindo seus filhos: o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos). O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), também é esperado.
Integram a lista nomes que ocupam cadeiras no Congresso Nacional, onde está o projeto de lei da anistia. Entre eles, os líderes do PL no Senado, Carlos Portinho (RJ), e na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ). Outros nomes da oposição também devem estar presentes no ato em Copacabana.