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Bancada do PP anuncia apoio à candidatura de Alcolumbre à presidência do Senado
Eleição acontece em fevereiro de 2025, e Alcolumbre é o favorito na disputa
BRASÍLIA - A bancada do PP no Senado se reuniu nesta quarta-feira (23) para confirmar apoio à candidatura de Davi Alcolumbre (União-AP) à presidência do Senado. A informação foi divulgada pelo presidente do partido Ciro Nogueira, em suas redes sociais.
"Acreditamos que Davi Alcolumbre apresenta a experiência e o preparo necessários para fazer uma grande gestão e conduzir o Senado com independência e altivez, de forma que a Casa se fortaleça como palco das grandes decisões do país, priorizando, acima de tudo, o interesse dos brasileiros", afirmou o senador.
Alcolumbre já conta com apoio do PDT e do PSB para a eleição que acontece em fevereiro de 2025. Até o momento, ele é considerado o nome de consenso entre os senadores e, por isso, o favorito na disputa.
Alcolumbre comandou o Senado de 2019 a 2021. No período, manteve boa relação com o governo Jair Bolsonaro (PL), do qual teve apoio para chegar à chefia do Poder Legislativo. Agora, na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), uma característica não mudou: a boa relação e até a influência no governo, com a indicação de ministros na Esplanada.
Atualmente, ele preside a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante do Parlamento, o que dá a ele poder de negociação com os senadores, setores da sociedade e outros Poderes.
Do outro lado, a bancada feminina busca lançar uma candidata para a sucessão do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O Podemos já havia anunciado que a senadora Soraya Thronicke (MS) seria a candidata do partido à presidência da Casa, mas a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) também lançou seu nome. O PSD conta com a maior bancada no Senado e preside atualmente a Casa.
As parlamentares agora devem ver qual das duas conta com mais apoio para enfrentar Alcolumbre. Em agosto, elas estiveram com o presidente Lula, no Palácio do Planalto, para construir apoio à candidatura feminina na eleição. Na reunião, o petista ponderou que não interferirá nas eleições para as presidências do Senado e da Câmara, mas, disse ver com "simpatia" a participação das mulheres na disputa pela Casa Alta, segundo interlocutores.