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Brasil é certificado como livre de febre aftosa sem vacinação e pode ampliar exportações
Com a declaração, o Brasil pode ter ganhos na abertura de novos mercados em outros países para as exportações da carne brasileira
O Brasil recebeu, nesta quinta-feira (29/5), o certificado de país livre de febre aftosa sem vacinação. A certificação foi dada ao país durante a 92ª Assembleia Mundial da Organização Mundial de Saúde, em Paris, e encerra um período de seis décadas de campanhas de imunização contra a enfermidade no país.
Com a declaração, o Brasil pode ter ganhos na abertura de novos mercados em outros países para as exportações da carne brasileira. A febre aftosa é causada por um vírus e os primeiros sintomas da doença aparecem nos animais entre dois a 14 dias após a infecção. O vírus é capaz de sobreviver no couro animal, na carne, saliva, urina e outras excreções dos animais como as fezes.
A declaração foi celebrada pelo setor, que espera um aumento do comércio exterior para a carne brasileira. Atualmente, o Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo, com 87% do volume sendo comercializada in natura.
O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, diz que o novo status sanitário é resultado de uma campanha de anos e de um esforço conjunto que envolveu os pecuaristas, entidades representativas e governos estaduais e federal. “O anúncio feito hoje, de Brasil livre de aftosa sem vacinação, é um reconhecimento desse esforço, uma grande conquista. Mais do que nunca, o Brasil pode vender carne, um produto de altíssima qualidade, para qualquer país do mundo”, frisou.
Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Sistema Faemg Senar), Antônio de Salvo, o novo status sanitário representa uma transformação para a pecuária brasileira. “É uma conquista extraordinária para o setor produtivo e para todo o país. Foram mais de 65 anos de trabalho intenso, com vacinação, controle rigoroso e investimentos constantes em defesa sanitária. A febre aftosa, embora não ofereça risco à saúde humana, sempre foi uma barreira sanitária que impactava não apenas a pecuária, mas toda a credibilidade dos produtos agropecuários brasileiros no mercado internacional”, destaca.
Ação conjunta
De acordo com a CNA, o reconhecimento internacional de país livre de febre aftosa, sem vacinação, reforça o compromisso do setor agropecuário, dos produtores rurais, com relação à sanidade de seus rebanhos e com a qualidade dos produtos ofertados aos mercados compradores.
"E, para a CNA, é fruto de um esforço conjunto de anos entre o Estado e o setor privado e de ações coordenadas para a retirada gradual da vacina, de acordo com o Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA)", frisou a Confederação.