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Dudu revela motivo de saída do Cruzeiro e frisa respeito pelo clube: 'Não sou mercenário'
Atacante disse que exposição de incômodo com reserva foi no momento errado
Ambiente – esse foi o motivo apontado por Dudu para rescindir precocemente seu contrato com o Cruzeiro. Conforme o atacante, que está apalavrado com o arquirrival Atlético, durante esses quatro meses em que foi jogador do clube, ele respeitou as decisões, especialmente da diretoria da SAF e do técnico Leonardo Jardim, no entanto, não estava mais se sentindo à vontade de estar na Toca da Raposa.
Em meio a isso, o antigo camisa 7 celeste reconheceu que errou ao expor um incômodo. No dia 24 de abril, após derrota por 2 a 1 para o Palestino, pela Copa Sul-Americana, Dudu falou à imprensa que não sabia o motivo de estar sendo reserva, o que teria revoltado, especialmente, o treinador português.
"Acho que todo jogador quer ser titular, mas, infelizmente, só jogam 11. No próximo clube que eu for, ninguém vai falar que eu vou ser titular, no meu contrato não estará escrito isso. Naquele jogo contra o Palestino, eu posso ter errado em dar aquela da entrevista, que foi após uma derrota. Mas junta tudo: eu estava chateado, estava no banco de reservas", disse em entrevista à Itatiaia.
Conforme o goiano, ele pediu desculpas aos seus superiores, por isso, sua licença para não participar de um treino foi revogada. No entanto, naquele momento, ele sentiu que era hora de interromper sua agem pelo Cruzeiro com mais de dois anos e meio de antecedência.
"Eu reconheci isso para o próprio Pedrinho (presidente), Pedro Junio (vice), Mattos (Alexandre, CEO) e também para o treinador (Jardim). Tanto é que fui reintegrado ao grupo, mas não me senti à vontade de permanecer num lugar onde o ambiente não era o mesmo da minha chegada. Conversei com os meus representantes e com a minha família, e vi que o melhor caminho era uma rescisão de contrato que fosse boa para mim e para o Cruzeiro", explicou.
Ainda segundo Dudu, ele demonstrou respeito pela instituição que o revelou para o mundo do futebol a partir do momento em que pediu para sair. Caso contrário, poderia continuar trabalhando, mesmo sem vontade e recebendo seus pagamentos.
"Se eu fosse mercenário, eu ficaria lá treinando e recebendo o meu salário. Graças a Deus eu tenho uma vida bem estabilizada e vivemos bem. Respeitei a camisa, e isso é o que importa. É o que deixa a minha consciência tranquila. Tenho um grande respeito pelo clube.", afirmou.
Agora, ele segue seu rumo sem arrependimento. "Vim para o Cruzeiro, mas acabou que agora, esse projeto, que poderia ter sido grandioso, a gente teve que interromper em poucos meses
Estou com a consciência tranquila que enquanto eu estive no Cruzeiro eu dei o meu melhor, o meu máximo para o time", concluiu.