O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Tadeus Leite Martins, conhecido como Tadeuzinho, afirmou que o PL 822 de 2023, que concede reajuste de salário a servidores da educação no Estado, será pautado no plenário da Casa na próxima quinta-feira (6). “A valorização dos servidores será sempre prioridade”, declarou, nas redes sociais.  

O Projeto de Lei estava na pauta de votação em segundo turno na ALMG no último dia 29, mas não chegou a ser votado. Agora, em meio a promessa de paralisação da categoria na quarta-feira (5) e quinta-feira, o texto volta à pauta. A convocação para greve foi divulgada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) no começo desta semana como forma de pressionar o governo Romeu Zema (Novo) a apoiar a demanda dos servidores.

Caso o reajuste de 12,84% seja aprovado, o salário inicial dos professores do Estado de Minas Gerais seria de R$ 2.652,29 - hoje, é de R$ 2.350,49. O piso salarial nacional é de R$ 4.420,55. O governo estadual defende que paga o piso de forma proporcional, e alega que a carga horária estadual é de 24 horas semanais, não 40 horas. Os R$ 2.652,29 estariam acima do piso estadual, que, segundo a proporcionalidade, seria de R$ 2.652,22 - sete centavos a menos.