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Eduardo Bolsonaro diz que EUA podem cassar visto de Moraes por proibir ida do pai à posse de Trump
De acordo com deputado federal, congressistas norte-americanos começam a se mobilizar para vetar entrada de ministros do STF no país
BRASÍLIA - O veto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes à ida de Jair Bolsonaro (PL) aos Estados Unidos para a posse de Donald Trump pode custar a entrada dele no país. É o que acredita o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente.
Acompanhado da esposa Heloísa, ele viajou a Washington D.C. com a missão de, junto com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, representar o pai no evento que ocorre nesta segunda-feira (20)..
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Eduardo afirmou que nos Estados Unidos existem leis prevendo a perda do visto de entrada no país de autoridades que “abusam do poder”, “não respeitam as leis americanas” e atuam “contra a liberdade de expressão”.
“Na minha avaliação, existe um risco real de que o Alexandre de Moraes perca o seu visto para entrar nos Estados Unidos, principalmente se aparecer essa conduta brutalmente agressiva, não só contra os brasileiros, mas também contra autoridades americanas. Eu não sei se o Trump vai entender como saudável, como democrática, essa decisão de não deixar o Jair Bolsonaro vir para cá.
Segundo ele, Bolsonaro tem no Congresso norte-americano uma aliada. A deputada republicana Maria Elvira Salazar, da Flórida, crítica às decisões de Alexandre de Moraes no Brasil, teria “abraçado a causa” do ex-presidente.
Em um ato de manifesto, a parlamentar, que presidirá o Subcomitê de Assuntos Ocidentais na Câmara dos EUA durante o governo Trump, enviou a autoridades do país um ofício pedindo a cassação do visto de todos os ministros da Suprema Corte brasileira.
“Ela e mais cinco ou seis parlamentares assinam. É claro, isso é apenas um ofício, é uma manifestação de um congressista, mas isso daí vai ganhando força”, acredita.
Ainda na entrevista, Eduardo Bolsonaro acusou o ministro do Supremo de, em “conluio” com Lula, se vingar do pai e “esmagar a oposição do país por interesses pessoais”.