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Lula diz em ‘educar’ a população para driblar alimentos mais caros nos supermercados
'O povo não pode ser extorquido', disse o presidente da República, cobrando responsabilidade também de 'todos os setores da cadeia produtiva'
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou ser “necessário” que a população e por um “processo educacional” para driblar os altos preços dos alimentos. Em entrevista a rádios da Bahia nesta quinta-feira (6), ele defendeu que a população troque itens por opções mais baratas nas prateleiras de supermercados.
“Uma das coisas mais importantes para que a gente possa controlar o preço é o próprio povo. Se você vai ao supermercado e desconfia que tal produto está caro, você não compra. Se todo mundo tiver essa consciência e não comprar aquilo que acha que está caro, quem está vendendo vai ter que baixar para vender, senão vai estragar”, afirmou.
Lula continuou: “Eu não posso comprar aquilo que eu acho que está sendo exagerado o preço. Então eu vou deixar na prateleira, não vou comprar. Eu compro amanhã, compro outra coisa, compro um similar”.
Antes de defender a necessidade de um “processo educacional” nesse sentido, o petista também afirmou que “isso é um processo que a gente não precisa falar, porque é da sabedoria do ser humano”.
"Esse é um processo educacional que nós vamos ter que fazer com o povo brasileiro. É necessário que a gente faça isso. O povo não pode ser extorquido. As pessoas não podem tirar proveito porque o povo está comprando. As pessoas sabem que a massa salarial cresceu, que o salário aumentou, então aumentam o preço. Não!”.
O presidente cobrou “responsabilidade em todos os setores da cadeia produtiva”. “Ninguém pode explorar ninguém”, frisou, ainda na entrevista, depois de atribuir a inflação sobre o preço dos alimentos à alta do dólar por conta de um Banco Central (BC) “totalmente irresponsável” e que “deixou uma arapuca”.