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'Vai somar na Secretaria de Relações Institucionais', diz Lula sobre Gleisi Hoffmann na articulação
O Palácio do Planalto anunciou, nesta sexta-feira (28), a nomeação da deputada federal e presidente do PT para substituir Alexandre Padilha
BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que Gleisi Hoffmann irá somar como ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República. O Palácio do Planalto anunciou, nesta sexta-feira (28), a deputada federal pelo Paraná e presidente nacional do PT como a nova responsável pela articulação política e pela relação com o Congresso Nacional.
"A companheira e deputada federal @gleisi vai integrar o governo federal. Vem para somar na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, na interlocução do Executivo com o Legislativo e demais entes federados. O @padilhando assumirá o Ministério da Saúde. Bem-vinda e bom trabalho", escreveu Lula pelas redes sociais.
Gleisi substituirá Alexandre Padilha, que foi indicado nesta semana para o Ministério da Saúde no lugar de Nísia Trindade. De acordo com o Palácio do Planalto, a posse da nova ministra está marcada para o dia 10 de março. O anúncio desta sexta-feira é mais um o na reforma ministerial do governo que está em andamento.
Também deputada federal pelo Paraná, Gleisi Hoffmann é presidente nacional do PT desde 2017. Amiga pessoal de Lula, essa não é a primeira vez que ela ocupa cargos no primeiro escalão de um governo de seu partido. Entre 2011 e 2014, ela foi ministra da Casa Civil da ex-presidente Dilma Rousseff.
Surpresas
O nome de Gleisi Hoffmann circulava como uma possibilidade para integrar o governo Lula há algumas semanas, mas em outro lugar, na Secretaria-Geral da Presidência da República (atualmente ocupada por Márcio Macêdo). Com a ida para a SRI, ela desbanca o Centrão, que disputava o cargo deixado por Padilha.
A justificativa era de que um nome do Centrão poderia melhorar a relação do Lula com o Congresso Nacional, uma vez que Padilha acumulava desgastes no posto. Contudo, o presidente optou por escolher um nome do próprio partido e de confiança para o cargo, principalmente pensando na preparação para as eleições de 2026.
A SRI é o órgão responsável por chefiar a articulação política do governo com o Congresso Nacional. Por isso, era esperado um nome com bom trânsito no Parlamento. Considerada da “esquerda radical”, Gleisi terá, agora, que lidar com deputados e senadores no apoio a pautas de interesse do Palácio do Planalto que nem sempre agradam aos congressistas.
Gleisi deixou para trás nomes como Silvio Costa Filho, atual ministro de Portos e Aeroportos, e o líder do MBD na Câmara dos Deputados, Isnaldo Bulhões (AL). Outros petistas também chegaram a ser sondados para o cargo, como José Guimarães (CE) e Jaques Wagner (BA), líderes do governo na Câmara e no Senado, respectivamente.