BRASÍLIA - Na manhã deste domingo (22), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da sessão de abertura da Cúpula do Futuro, na sede das Nações Unidas. No evento, está prevista a do Pacto para o Futuro, documento que deverá trazer compromissos para o futuro do sistema multilateral, incluindo temas como desenvolvimento sustentável, paz e segurança internacionais, ciência, tecnologia e cooperação digital, juventude e gerações futuras e a reforma da governança global. Na ocasião, haverá também discursos de chefes de Estado e de governo.

Já na terça-feira (24), às 9h, tem o tradicional discurso do presidente brasileiro na abertura do debate geral da ONU. A expectativa é de que o petista aborde temas como meio ambiente e mudanças climática, no momento em que o Brasil enfrenta mais uma crise causada pelos efeitos da mudança climática. Antes de embarcar, o presidente endureceu as multas já existentes e criou outras novas para quem causas queimadas ilegais no país. As medidas foram publicadas em edição extra do Diário Oficial da União na noite de sexta-feira (20). 

Outros assuntos que devem ser tratados no discurso são redução das desigualdades e combate à fome, transição energética e reforma da governança global, como a inclusão de mais países no Conselho de Segurança. 

A viagem de Lula a Nova York conta ainda com uma série de encontros bilaterais. O primeiro será com a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen. O presidente se reunirá ainda com o primeiro-ministro da República do Haiti, Garry Conille, o presidente francês Emmanuel Macron e o presidente de governo da Espanha, Pedro Sánchez, com quem o petista organiza o evento paralelo “Em defesa da democracia. Lutando contra extremismos”. A cúpula será uma mesa-redonda, marcada para terça-feira (24). 

Lula ainda tem agendas na Iniciativa Global Clinton e participa da premiação anual da iniciativa Goalkeepers, organizada pela Fundação Bill e Melinda Gates. 

Na quarta-feira (25), ele participa da abertura da reunião Ministerial do G20 e deve destacar os resultados obtidos durante a presidência brasileira no grupo, como o lançamento da Aliança Global contra Fome e a Pobreza e a proposta de taxação dos super-ricos.