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Aécio acusa Zema de colocar Minas Gerais à venda com projeto que entrega bens do Estado
Na avaliação de Aécio, faltam coragem e competência ao governador, e o momento exige resposta do Ministério Público
O deputado federal e ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), acusou o atual chefe do Executivo estadual, Romeu Zema (Novo), de colocar “Minas Gerais à venda”. O ex-mandatário se refere à lista enviada à Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa por Zema que propõe a entrega de centenas de bens e imóveis do Estado de Minas Gerais à União. A proposta abre a possibilidade de venda de patrimônio para a iniciativa privada.
Aécio destaca que a relação de bens inclui a Cidade istrativa, sede do governo construída na época de sua gestão, o Colégio Estadual Central de Belo Horizonte e a UEMG (Universidade Federal de Minas Gerais). “O governador Zema colocou Minas Gerais à venda. É o que de imediato vem à mente de quem lê a enorme lista de bens públicos do Estado, enviada à Assembleia Legislativa como íveis de serem entregues ao governo federal em troca de abatimento da dívida mineira”, afirmou o deputado. Os bens seriam usados para diminuir a dívida de Minas com a União.
Aécio afirmou que Zema não tem “competência”. “Sem competência para fazer ajuste nas contas públicas estaduais, o governo Zema dilapida o patrimônio dos mineiros. E em todos os setores”.
“Constam da relação apresentada pelo governo do Estado patrimônios de enorme valor simbólico, funcional e institucional para Minas Gerais e os mineiros – como o Hospital Risoleta Neves, entre vários outros hospitais regionais; o Colégio Estadual Central de BH e a UEMG; dentre dezenas de outros centros universitários e de pesquisa; e até a Cidade istrativa”, lista.
“Trata-se de uma decisão grave, que escancara a incompetência da gestão estadual, que se especializou em transferir responsabilidades sem assumir as suas”, reforça o ex-governador.
Aécio avaliou que falta “coragem” e “compreensão da importância de Minas Gerais para se negociar com o governo federal”. “As propostas que estão sendo colocadas atendem ao governo federal. Não atendem a Minas Gerais. Essa lista de pré-venda é temerária, precipitada e profundamente lesiva aos interesses do povo mineiro”.
Ao final, Aécio avalia que a situação exige resposta urgente da sociedade civil, da ALMG e do Ministério Público.