TRAGÉDIA

Legista diz que ataque de filhote de cachorro não foi causa da morte de bebê de um mês

O animal de seis semanas, mistura de pastor alemão e pit bull, mordeu o rosto da recém-nascida depois que ela morreu


Atualizado em 28 de maio de 2025 | 20:34

Uma menina de um mês de idade não foi morta por um filhote de pit bull, conforme determinou o médico legista nesta quarta-feira (28). A criança faleceu por causas ainda desconhecidas.

Segundo o New York Post, o Escritório do Médico Legista de Nova York esclareceu que o filhote mordeu o rosto da criança somente depois que ela já havia falecido. "A causa e a maneira da morte estão pendentes de mais estudos após o exame de hoje", informou um porta-voz do órgão por e-mail. "Mas podemos confirmar que esta não é uma morte por ataque de cachorro. As lesões infligidas pelo cachorro foram post-mortem."

A descoberta contradiz a versão inicial das autoridades, que apontavam o animal como responsável pelo falecimento da menina. O caso ocorreu na manhã de terça-feira (27) em um complexo habitacional no Queens, em Nova York, nos Estados Unidos, quando a mãe da criança acionou o serviço de emergência 911 após as 6h30, ao encontrar sua filha com ferimentos.

A vítima nasceu em 13 de abril deste ano e tinha apenas um mês e meio de vida. De acordo com relatos à polícia, a criança dormia entre os pais quando o casal acordou e encontrou seu filhote, um cruzamento de pit bull com pastor alemão de seis semanas, mordendo o rosto do bebê.

O porta-voz do médico legista acrescentou que o caso está "pendente de mais estudos para incluir uma avaliação pediátrica completa", indicando que análises adicionais determinarão a causa real da morte.

O apartamento da família fica no sexto andar do Queensbridge Houses. Vizinhos relataram ter ouvido gritos antes da chegada das equipes de emergência. Até o momento, nenhuma acusação foi formalizada contra os pais ou qualquer pessoa relacionada ao incidente.

Uma moradora do mesmo edifício, Shanel Nroville, contou ao jornal The Post sobre uma conversa que teve com a mãe da criança dois dias antes do ocorrido. "Eu disse a ela, 'Esse cachorro precisa estar na coleira'", relatou a vizinha. "Ela disse, 'Não, esse cachorro não morde.' Eu disse, 'Todos os cachorros mordem.'"