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Torta de frango: mulher de padeiro acompanha marido em delegacia e diz que ele não envenenou comida
Esposa informou que o homem trabalha há mais de 30 anos como padeiro; a padaria do bairro Serrano foi interditada após a internação de três clientes
Após a divulgação da investigação da Polícia Civil sobre a internação de três pessoas que compraram lanche em uma padaria no bairro Serrano, o padeiro, de 52 anos, compareceu à Central de Flagrantes 4 para prestar esclarecimentos sobre o caso, na tarde desta quarta-feira (23). Segundo funcionários do estabelecimento, Abreu trabalhou no local nos últimos dias. A esposa dele o acompanhou até a delegacia, localizada no bairro Alípio de Melo, na região da Pampulha. A mulher, de 43 anos, afirmou que o marido não tem responsabilidade pela contaminação das vítimas. O padeiro foi ouvido e liberado.
“Ao ver a reportagem e a repercussão do caso, logo falei com ele para nos apresentarmos na delegacia, pois estavam o acusando de algo que ele não fez. Inclusive, trouxemos até um pedaço da torta para a perícia. Todos lá em casa comeram e ninguém ou mal. Nem eu, nem nossa filha de 4 anos, nem minha mãe”, detalhou.
Ela contou ainda que o padeiro já havia comentado sobre o estado de conservação dos alimentos no estabelecimento. “Ele relatou que os ingredientes e os alimentos ficavam abertos na geladeira e expostos a bactérias, além de não terem o armazenamento adequado. Por trabalhar há muitos anos na área, ele conhece bem como funciona o estado de conservação. O fato de a padaria ter sido interditada por não possuir alvará da vigilância sanitária comprova isso”, pontuou.
A reportagem tentou contato com o dono da padaria, mas ele não atendeu às ligações nem retornou as mensagens.
Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou que não houve registros recentes de outros casos de envenenamento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e que monitora a situação.
O caso
Uma idosa de 75 anos e um casal, de 23 e 24, foram internados em estado grave após consumirem uma torta de frango e empadas vendidas na padaria. Elas começaram a sentir mal-estar nesta terça-feira (22 de abril), um dia após consumirem os produtos. De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), os funcionários da padaria confirmaram que os produtos estavam estragados e o dinheiro foi devolvido para os clientes.
Para os militares, o proprietário do estabelecimento informou que os alimentos teriam sido feitos no último sábado (19). O estabelecimento foi interditado nesta quarta-feira (23) pela Vigilância Sanitária. A Polícia Civil investiga o caso.