Apoiadores e opositores ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ocuparam as ruas de Brasília nesta terça-feira, 7 de setembro. Os atos, que reuniram milhares de pessoas, foram separados por 2km de distância na capital federal e tiveram início pela manhã.
Foi também pela manhã, que o presidente Bolsonaro apareceu no Palácio do Planalto. Ele vestia a faixa presidencial pouco antes do início dos atos.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) apareceu no Palácio do Planalto, em Brasília, vestindo a faixa presidencial, pouco antes do início dos atos de 7 de setembro que ocorrem nesta terça-feira
— O Tempo (@otempo) September 7, 2021
O chefe do Executivo deve discursar na capital federal por volta das 10h15 pic.twitter.com/TN0eaYW6oh
Incidente
Na área reservada aos manifestantes que apoiavam o presidente, brigadistas tiveram que atuar para controlar as chamas em uma árvore em frente ao Ministério da Defesa. O fogo teve início depois que um rojão lançado por um dos manifestantes a atingiu.
Discurso de Bolsonaro
Por volta das 11h, Bolsonaro discursou a apoiadores que se aglomeravam na Esplanada dos Ministérios. Com dificuldades de transmissão e problemas com o som, o chefe do Executivo voltou a falar sobre “uma pessoa específica” que estaria “barbarizando” a população. Sem se referir nominalmente a Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente disse que não aceitará mais “prisões políticas”.
Conselho da República
Durante o discurso em Brasília, o presidente Bolsonaro anunciou, também, uma reunião do Conselho da República, na quarta-feira (8), e afirmou que usará a fotografia das manifestações deste 7 de Setembro para mostrar aos chefes dos demais Poderes "para onde nós todos devemos ir".
Manifestações contrárias a Bolsonaro
Reunidos no espaço da Torre de TV, em Brasília, os protestantes contrários à atual gestão estenderam faixas sobre diversas pautas. Mas um tema caro aos críticos do presidente é a condução do governo em relação à crise sanitária da Covid-19. Há cartazes que lembram as mais de 580 mortes causadas pela pandemia no país.