Matheus Brasília mal chegou ao Sada Cruzeiro e já viveu altas emoções. Contratado em junho do ano ado para a temporada 2024/25, o levantador de 27 anos disputou seis competições pelo time azul e conquistou cinco deles: Superliga masculina de Vôlei, Mundial de Clubes, Sul-Americano de Clubes, Campeonato Mineiro e Supercopa Brasil. O único título que ficou para trás foi a Copa Brasil, na qual o Sada parou nas quartas de final.
No clube há menos de um ano, Brasília avalia bem sua primeira temporada com a camisa azul. O jogador considera a sequência encerrada no último domingo (4), com a conquista da Superliga masculina, como ‘bem positiva’.
“O saldo é bem favorável, foi uma temporada de muito trabalho. Fomos evoluindo, começamos com o primeiro campeonato, ainda adaptando, depois fomos fluindo e chegamos ao tão almejado título da Superliga. Todos os outros títulos são importantes, ainda mais o Mundial de Clubes, mas a Superliga tem um peso muito importante. Foi gratificante, com o Ibirapuera lotado, vencer esse título”, ite o levantador.
Antes de chegar ao Sada Cruzeiro, Matheus Brasília ou por Vôlei Upis, de Brasília, São Bernardo–SP, Maringá–PR, São Judas-SP, Sesi-SP, Academia do Vôlei Uberlândia-MG e São José–SP. Agora no Sada, o atleta cita os desafios de atuar em uma equipe constantemente visada pelos adversários e que, com frequência, está no topo. Brasília garante: não é fácil.
“Vendo de fora, as pessoas falam que é fácil, porque é o Sada, mas estando aqui deste lado, vemos que não tem nada fácil. É muito trabalho, dedicação, é difícil entrar em uma competição com uma pressão já imposta de mídia, atletas, todas as outras equipes, falando que a responsabilidade é do Sada. Mas a gente soube controlar bem na temporada”, celebra.
O vínculo de Matheus com o vôlei começou há 15 anos, no Instituto Amigos do Vôlei, projeto dos ex-atletas Leila Barros e Ricarda Lima, no Ginásio Serejinho, em Taguatinga, no distrito federal. Foi ali que ele deu os primeiros os na modalidade, iniciando uma trajetória que o levaria ao cenário nacional.
O apelido “Brasília” surgiu durante sua agem pelo Pinheiros-SP, quando os companheiros começaram a chamá-lo pelo nome de sua cidade natal. Desde então, a alcunha se tornou uma marca registrada na carreira.