Matheus Brasília já se sente em casa no Sada Cruzeiro. O levantador de 27 anos chegou ao clube no início da temporada, mas já está bem entrosado com os companheiros de equipe. Tanto é que já virou ‘alvo’ predileto de brincadeiras de um colega de time.
Em entrevista exclusiva a O TEMPO Sports, Brasília fala sobre a relação com os colegas de clube e revela que tem ‘dores de cabeça’ com um deles. Segundo o levantador cruzeirense, o central Lucão apronta poucas e boas não só com ele, mas com outros jogadores do elenco.
“O mais sério de todos é o Otávio, o mais bagunceiro é o Lucão. Comigo ele apronta muita coisa. Ele instaurou o tapa na minha careca, chega todo dia e dá um tapa na minha careca. Ele brinca com o time todo, mas eu sou o preferido dele”, compartilha aos risos. Porém Brasília garante que não deixa barato e 'dá o troco' na zoeira. O levantador também elogia o bom clima que tem entre jogadores, comissão técnica e outros departamentos.
“Eu dou o troco. Todo mundo é resenha, a gente brinca, nosso preparador físico Fábio é bem carismático também. A gente sempre procura estar leve, no dia a dia. Cada um tem sua personalidade, alguns mais sérios, outros brincam mais, alguns conversam, outros são retraídos. No geral, o grupo se dá bem, a gente lida bem com isso”, diz.
A leveza do ambiente no Sada Cruzeiro é um ponto valorizado por Brasília. Em meio às intensas disputas de torneios do time em cada temporada, há momentos de descontração e comemoração, principalmente para comemorar um título.
“Os churrascos e as comemorações são legais. Independente de ter muitos títulos ou não, cada título é comemorado, e tem que ser. Essa é a política que a diretoria do Sada aplica, de que cada título tem que ser comemorado, porque não é fácil. A gente tem os momentos de descontração para extravasar, onde a adrenalina já baixou, ou a pressão e é só desfrutar. Temos bons momentos”, pontua o jogador.
O vínculo de Matheus Brasília com o vôlei começou há 15 anos, no Instituto Amigos do Vôlei, projeto dos ex-atletas Leila Barros e Ricarda Lima, no Ginásio Serejinho, em Taguatinga, no Distrito Federal. Foi ali que ele deu os primeiros os na modalidade, iniciando uma trajetória que o levaria ao cenário nacional.
O apelido “Brasília” surgiu durante sua agem pelo Pinheiros-SP, quando os companheiros começaram a chamá-lo pelo nome de sua cidade natal. Desde então, a alcunha se tornou uma marca registrada na carreira.
Antes de chegar ao Sada Cruzeiro, Matheus Brasília ou por Vôlei Upis, de Brasília, São Bernardo–SP, Maringá–PR, São Judas-SP, Sesi-SP, Academia do Vôlei Uberlândia-MG e São José–SP.