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Ex-Internacional, Erik relembra saída do clube e adaptação ao futebol árabe
Jogador chegou ao Al-Ain em 2020 quando tinha apenas 19 anos
Aos 19 anos e com apenas dois jogos pelo profissional do Internacional, o Erik foi vendido para o Al-Ain, dos Emirados Árabes Unidos, em julho de 2020. Agora, cinco anos depois e mais maduro, o jogador se prepara para disputar o primeiro Mundial de Clubes da FIFA em sua carreira.
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Em entrevista exclusiva ao Lance!, Erik contou detalhes sobre a difícil decisão de deixar o Brasil em plena pandemia de Covid-19, a adaptação ao novo país e os desafios que enfrentou no início da trajetória no exterior.
— Logo no começo da pandemia recebi a proposta do Al-Ain e eu estudei a proposta. Eu estava em um período de oração e acabei recebendo uma ligação do preparador físico que trabalhava comigo e, através dele, eu tive a confirmação no meu coração. Porque todo jogador sonha em jogar no Real Madrid, e ele falou que o Al-Ain era o "Real da Arábia". Isso tocou muito forte em mim — lembrou o atleta.
Confira a entrevista completa do lateral Erik, do Al-Ain
Apesar de o valor ter sido positivo para os cofres do clube gaúcho, a mudança não foi fácil para Erik, que embarcou sozinho rumo ao Oriente Médio. Longe da namorada por seis meses e sem ver os pais por um ano, o lateral relembra o momento de coragem.
— Eu tinha acabado de subir para o profissional e a gente sabe que no Brasil tanto o jogador quanto o sistema são ansiosos. Fui mais na coragem. Foi um contrato que eu não tive muita escolha: ou era daquele jeito, ou eu não aceitava — destacou.
Adaptação e aprendizado
Morar nos Emirados Árabes trouxe uma série de desafios para Erik, que enfrentou as barreiras da língua, da cultura e até da culinária local.
— Acho que o que eu mais estranhei foi a culinária. O fuso-horário também é muito diferente, são sete horas. A religião predominante, o islamismo (...) De choque de cultura, acho que os pilares foram esses — comentou.

A comunicação também foi um obstáculo importante. Sem dominar o idioma local e com o árabe sendo de difícil aprendizado, o jogador precisou se virar com o inglês — que acabou se tornando uma ferramenta essencial para sua adaptação.
— Tive que aprender inglês na marra. No geral, meu professor foi minha esposa e o Google Tradutor. O melhor conselho que dou para qualquer jovem jogador que vá para fora do país é: aprenda inglês. É a chave para você se desprender do seu país e se adaptar melhor — aconselha.
Desafio no Mundial
Agora, Erik se prepara para o maior desafio da carreira até aqui. O Al-Ain está em um dos grupos mais difíceis do Mundial de Clubes. A equipe estreia contra a tradicional Juventus, da Itália, e depois enfrenta o poderoso Manchester City, da Inglaterra. O Wydad Casablanca, do Marrocos, fecha o grupo G da competição.