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Paiva sai em defesa de Jair após classificação do Botafogo: 'Juventude'

Técnico do Glorioso concede entrevista de imprensa após a vitória sobre a Universidad de Chile

Por Lance
Publicado em 28 de maio de 2025 | 00:49

*Em atualização

Técnico do Botafogo, Renato Paiva poupou críticas ao zagueiro Jair, expulso ainda no primeiro tempo da vitória por 1 a 0 sobre a Universidad de Chile, que rendeu ao Glorioso a classificação às oitavas de final da Libertadores. Em entrevista coletiva após a partida no Nilton Santos nesta terça-feira (27), o português defendeu o jovem defensor, afirmando que não irá criticá-lo por fazer algo que "pediu" para ser feito.

— Nós temos que estar preparados para isto. É juventude. Qualquer profissional que começa na sua área é menos experiente, vai cometer naturalmente mais erros do que depois, mais para a frente. Portanto, é para isso que nós temos que estar preparados. Não está em questão a qualidade do Jair, o que ele tem. E depois eu o dei um abraço, ele vai aprender com o erro, mas eu não posso deixar de olhar para trás tudo aquilo que o Jair tem feito, num crescimento às pressas em função das lesões. Tudo aquilo que o Jair tem feito, com um ou outro erro, este mais claro. É um jovem, o que é importante para o Jair é que ele perceba o que fez — afirmou o treinador alvinegro.

— O que eu lhe disse foi: "se acontecer isto, que seja fazendo aquilo que pedimos". E o que eu queria naquele momento era, em função do posicionamento defensivo, que a saída com a zaga, quando ganhassem vantagem, progredissem no campo para eliminar adversários. Portanto, não vou criticá-lo por eu fazer uma coisa que nós trabalhamos e pedimos para ele fazer — completou Paiva.

O comandante do Glorioso usou a coletiva para exaltar a torcida presente no Nilton Santos. Paiva diz que a equipe em nenhum momento jogou com um jogador a menos, já que os botafoguenses equilibraram o confronto.

— Disseram que nós jogámos com 10 um monte de tempo. Não jogámos não. Nós começámos com 12 e, quando o Jair foi expulso, jogamos com 11. Por de fato, a torcida deixa qualquer profissional deste clube sem palavras. Começamos a ganhar o jogo na recepção que tivemos no ônibus, quando chegamos. Um mosaico fantástico, gera um ambiente de grande apoio e também de alguma intimidação ao adversário, para perceber onde está e veio jogar. E depois, naquele momento em que era mais fácil entrar a descrença, não acreditar, foi um momento em que eles equilibraram o jogo da forma que equilibraram. Um apoio constante durante os 90 e muitos minutos. De fato, para mim era praticamente impossível ganhar este jogo ou manter esta vantagem se não fosse o 12º e depois 11º jogador desta equipe. Então a primeira palavra é de agradecimento, do fundo do coração, para a torcida, para o trabalho que fez antes e durante o jogo. Foram fundamentais — comentou o técnico do Botafogo.