Campeão da Champions League com o Paris Saint-Germain (PSG), Marquinhos ainda sofre com a voz ligeiramente rouca. Nesta terça-feira (03/06), no CT Joaquim Grava, o zagueiro contou como foram os primeiros contatos com o técnico Carlo Ancelotti e revelou as expectativas para os jogos da seleção brasileira contra Equador e Paraguai pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.

"Estar aqui na seleção como campeão da Champions é muito gratificante. Estou pronto para trabalhar e ir em busca dos objetivos daqui também", iniciou Marquinhos. "Foram dias de muita emoção, 12 anos de crença em um projeto. Conseguir esse feito da maneira como foi é verdadeiramente especial", refletiu

Para Marquinhos, o histórico absolutamente vencedor de Carlo Ancelotti contribui para a superação do momento de turbulência pelo qual a a seleção brasileira.

"As expectativas e ambições são as melhores possíveis. O Ancelotti já mostrou o que pode fazer. No PSG, vi que a dinâmica pode se mudar de forma muito rápida e aqui na seleção pode ser assim também. Ele já ou as ideias de jogo, sabe os jogadores que tem na mão. É um treinador muito apropriado para reverter este momento que vivemos", disse o zagueiro.

Em quarto lugar nas Eliminatórias, com 21 pontos, o Brasil ainda não conseguirá a classificação para a Copa em Guayaquil na quinta-feira, às 20h. O aporte, porém, pode ser carimbado no dia 10, terça, às 21h45, no duelo com a seleção paraguaia na Neo Química Arena.

"A gente quer dar essa resposta imediata, mas não controlamos tudo. Primeiramente, precisamos nos classificar para a Copa. Vamos buscar fazer um grande jogo contra o Equador. Pedimos tranquilidade e paciência com o nosso treinador. As coisas vão dar certo. Na seleção, temos de lutar na ponta sempre por títulos", afirmou Marquinhos.

O jogador ainda não sabe se será o capitão com Ancelotti, mas vê a seleção bem servida com líderes dentro de campo. O zagueiro ainda não teve contato particular com o italiano, mas já enxerga uma energia renovada e espera ânimo diferente da torcida.

"Ainda não conversei particularmente com o Ancelotti. Mas a ideia é deixar o ambiente confortável para fazermos um excelente trabalho. A importante termos uma ideia clara do que ele quer para a seleção. Com o ar dos jogos, haverá correções certamente. O principal é o Ancelotti conhecer bem todos os jogadores. Depois disso, o trabalho vai se aperfeiçoando a cada treino e partida para estarmos prontos para a Copa do Mundo", concluiu. (Com Estadão Conteúdo)