FORMULA 1

Ferrari consulta Horner para substituir Vasseur na chefia da equipe, diz site

Dirigente da Red Bull, que acumula 14 títulos mundiais desde 2005, foi abordado informalmente em meio à crise de resultados da Scuderia


Publicado em 27 de maio de 2025 | 17:08

A Ferrari consultou informalmente Christian Horner, atual chefe da equipe Red Bull na Fórmula 1, nas últimas semanas, segundo informações da BILD. O britânico de 51 anos comanda a equipe austríaca desde 2005 e tem contrato vigente até o final de 2026.

Horner acumula um histórico de 14 títulos mundiais com a Red Bull, sendo oito de pilotos e seis de construtores. Atualmente, ele é o dirigente que está há mais tempo no comando de uma equipe na Fórmula 1.

A abordagem da Ferrari ocorre em um momento de instabilidade para a equipe italiana. Após oito das 24 corridas programadas para esta temporada, tanto o título de pilotos quanto o de construtores já estão distantes para a Scuderia de Maranello, que sofre com oscilações de rendimento.

Desempenho

Charles Leclerc conquistou o segundo lugar no Grande Prêmio de Mônaco no último fim de semana, resultado que trouxe algum alívio para a equipe. Uma semana antes, em Imola, na Itália, Lewis Hamilton terminou na quarta posição. Na corrida no principado, o heptacampeão ficou em quinto lugar.

O desempenho irregular da Ferrari gerou preocupação entre os dirigentes da empresa, incluindo John Elkann, de 49 anos, que chegaram a questionar a continuidade do atual chefe de equipe, Fred Vasseur, de 56 anos.

De acordo com a BILD, Horner já havia recusado uma proposta da Ferrari anteriormente. A publicação alemã afirma que o britânico não pretende deixar a Red Bull e não se imagina trabalhando para outra equipe.

Na comparação entre chefes de equipe, apenas Toto Wolff, da Mercedes, possui um histórico superior ao de Horner. O austríaco de 53 anos, que assumiu o cargo em 2013, conquistou 15 títulos mundiais com a equipe alemã - oito de pilotos e sete de construtores.

Wolff, diferentemente de Horner, é coproprietário da Mercedes, possuindo 33,33% das ações, assim como a Daimler e a empresa química Ineos, o que torna sua contratação por outras equipes mais difícil. Mesmo assim, ambos receberam diversas propostas de outras equipes ao longo dos anos.