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Mesmo reserva, Gabigol consegue ser protagonista no Cruzeiro; entenda cenário
Após a chegada de Leonardo Jardim, estrela ganhou um status e uma posição diferente
Tido como a maior contratação do Cruzeiro nos últimos anos, sendo apresentado para mais de 40 mil torcedores que foram ao Mineirão vê-lo de perto, era impensável, lá em janeiro, que Gabigol seria considerado reserva a esta altura da temporada. Sob o comando de Leonardo Jardim isso aconteceu, no entanto, a estrela não perdeu o seu brilho.
Mesmo de fora dos 11 principais do elenco atualmente, o camisa 9, quase sempre que atua, deixa uma boa impressão e consegue se manter como um dos principais do elenco — e isso é demonstrado pelos números. Atualmente, Gabriel Barbosa é o artilheiro e maior 'garçom' do time, considerando somente as partidas oficiais, sem contar os amistosos.
Até aqui, são 9 gols marcados em 21 jogos disputados — foram 16 na condição de titular, especialmente no Campeonato Mineiro e na Copa Sul-Americana. Já o vice-artilheiro é Kaio Jorge, que balançou as redes 8 vezes em 16 duelos.
Com relação às assistências, Gabi divide a liderança com o lateral-direito William: são quatro es diretos para gols de companheiros. E esse é um aspecto no qual o jogador já demonstrou que pode até ser mais útil para a Raposa do que efetuar gols.
Considerado centroavante de ofício, sendo um concorrente direto a Kaio e Juan Dinenno, Gabigol ganhou mais destaque quando assumiu o papel de "segundo atacante". Jardim já explicou que tem o atleta como uma importante peça de abastecimento ao ataque, com toques decisivos, além, claro, de ter qualidade nas finalizações.
''Sinceramente, eu vou dizer uma coisa que pode até surpreender. Sou um grande fã do Gabriel. Ele é um finalizador nato, um jogador que gosto e que eu já gostava principalmente quando ele estava no Flamengo. Mas essas características podem não ajudar muito ele. Ele tem um jogo de mais transição, de atacar mais a primeira bola'', opinou Jardim após o 1 a 1 com o São Paulo, jogo onde o português definiu a atual equipe principal.
"O Gabriel é um jogador que sempre esteve integrado naquela equipe que para mim é a base, os jogadores mais importantes que tenho utilizado. Não só 11, mas aqueles 17. É um jogador que pertence a essa base. Com certeza que, agora, com algumas mexidas que houve, ele está a se esforçar para, dentro deste modelo, ser cada vez mais rentável e importante", explicou o português em outra ocasião.
O próprio atleta já itiu que tem se sentido bem atuando assim, e não se incomoda com a condição de suplente. "Estou sempre disposto a amplificar meu jogo e tentar ajudar o time, no final é o que importa. Tenho jogado mais como um segundo avançado. Contra o Vila Nova creio que fui muito bem, dei o e para o Kaio e criei uma bola na trave. Estar perto do gol, chegando mais de trás, acho que pode ser um trunfo também”, disse.
Nesse modelo de jogo, Gabigol não é um ponta, que joga pelas beiradas, como Marquinhos e Kaique Kenji, mas um atacante de origem que 'busca' mais o jogo, a exemplo de Wanderson, atualmente considerado titular. “Ficar na área, os zagueiros estão sempre de olho. Às vezes sair um pouco para poder chegar de frente pode me ajudar, individualmente e também chegar ao time. É mais uma opção para o mister e quando ele precisar, sabe que estou pronto”, completou.
Polêmica no Flamengo
Em 2023, o assunto "posição de Gabigol" gerou polêmica no Flamengo. Assim como Leonardo Jardim, o então técnico rubro-negro, o também português Vítor Pereira, achou que o atacante seria melhor utilizado fora da posição de centroavante. No entanto, isso incomodou o jogador.
"É sempre estranho ficar no banco, mas no penúltimo treino falei com o Vítor que queria voltar à minha posição natural, que é centroavante. Enquanto eu puder auxiliar o time na posição, um pouco mais recuado, eu ajudei. Mas com esse esquema de três zagueiros, com os times jogando mais por fora, eu optei por voltar à minha posição. E aí disputo com o Pedro. E ele optou pelo Pedro".
No ano anterior, em esquema diferente, ele também era o segundo atacante, mas se adaptou melhor. "Nesse esquema, a gente joga com só um atacante na frente. No esquema do Dorival (Júnior), era diferente para mim, mas eram dois atacantes. Eu recuava mais. Já era um pouco desconfortável, entre aspas, mas a gente foi campeão da Copa do Brasil e da Libertadores. E eu fui importante assim. Mas nesse esquema optei por isso e foi opção dele", completou.