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Entenda situação de Marquinhos, fora dos últimos jogos do Cruzeiro
Atacante está na Toca da Raposa emprestado pelo Arsenal e vive um imbróglio em sua continuidade
O torcedor do Cruzeiro mais atento já percebeu uma ausência constante nos últimos jogos: do atacante Marquinhos. Considerado reserva atualmente, o fato de ele ter ficado de fora da partida contra o Palestino, nessa quarta-feira (14/5), chamou ainda mais a atenção, já que o técnico Leonardo Jardim poupou os jogadores titulares.
Seu sumiço tem a ver com questões contratuais entre o clube celeste e o Arsenal, da Inglaterra, que detém seus direitos econômicos. O TEMPO Sports apurou que, caso ele realizasse mais dois jogos pelo time brasileiro neste primeiro semestre de 2025, chegando a 20, o Cruzeiro seria obrigado a comprá-lo em definitivo.
Como a diretoria estrelada e o técnico Leonardo Jardim não têm certeza se a compra do atleta de 22 anos seria a melhor escolha, a cúpula conversa com os ingleses para remodelar o contrato entre as partes. Marquinhos está emprestado ao Cruzeiro até dezembro deste ano.
Desde janeiro, ele disputou 16 jogos oficiais, contando Campeonato Mineiro, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Sul-Americana, além de amistosos contra São Paulo e Atlético, nos Estados Unidos. Ou seja, ele já tem 18 partidas com a camisa estrelada no currículo.
No período, o camisa 17 marcou um gol e concedeu uma assistência. Sua última atuação ocorreu em 27 de abril, na vitória por 1 a 0 sobre o Vasco da Gama.
Depois disso, ficou no banco de reservas diante do Flamengo e sequer foi relacionado nas três partidas seguintes. Em entrevista coletiva, o técnico Leonardo Jardim falou sobre o tema.
"Eu e o clube pedimos ao Arsenal para conseguir que ele jogue mais alguns jogos para fazermos melhor uma avaliação daquilo que é a qualidade dele para a nossa estrutura. Qualidade ele tem, com certeza, mas estamos à espera que o Arsenal abra essa porta de ele poder fazer mais alguns jogos", explicou.
A contratação de Marquinhos, na janela de transferências do início do ano, foi um pedido do então técnico Fernando Diniz, demitido ainda em janeiro.