Atacante do Cruzeiro, Gabigol será julgado nesta terça-feira (25) no Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD-MG) em função da agressão ao zagueiro Lyanco, do Atlético, no clássico disputado no Mineirão ainda pela primeira fase do Estadual.

Na ocasião, Gabigol acabou expulso após acertar uma cotovelada na rosto do adversário.

Em campo, o árbitro Felipe Fernandes de Lima aplicou cartão amarelo, mas, chamado pelo VAR, na ocasião sob o comando de Rodolpho Toski Marques, aplicou o vermelho ao atleta da Raposa após rever as imagens no monitor.

Gabigol foi denunciado no Artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva por “praticar agressão física durante a partida, prova ou equivalente”. A pena para este tipo de infração varia de quatro a 12 jogos de gancho.

CEO da Raposa, Alexandre Mattos também foi denunciado por ter pressionado a arbitragem no intervalo da partida, justamente para reclamar de um lance envolvendo Lyanco, antes mesmo do episódio com Gabigol.

No entendimento do Cruzeiro, Lyanco deveria ter sido expulso alguns minutos antes aos pisar no braço de Dudu, que estava caído em campo após uma diviida entre os dois jogadores.

Mattos foi denunciado nos artigos 258 II e 258-B e pode pegar gancho de até 360 dias.

Reunião na FMF

Ainda no Mineirão, logo após o clássico, Alexandre Mattos fez um pronunciamento oficial em nome do Cruzeiro detonando a atuação da arbitragem e pedindo mais 'transparência' da FMF. Também solicitou a divulgação dos áudios entre o juiz de campo e o responsável pelo VAR.

A FMF afirmou que só divulgaria os áudios ao clube em reunião na sede da entidade, o que acabou ocorrendo na semana seguinte. O clube celeste ainda acrescentou uma reclamação sobre uma possível falta de Hulk em Fabrício Bruno na origem do lance que gerou o segundo gol do Atlético na partida.

Após a reunião, Mattos afirmou que a FMF reconheceu os erros cometidos pelo VAR.