O  presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, nesta quarta-feira (30), o o projeto de lei do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027, que define as diretrizes e estratégias do governo para o período. A foi feita em evento no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), e odocumento entregue ao presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presente na cerimônia.

Nesta fase, o PPA tem 88 programas ancorados em seis prioridades. De acordo com Lula, as ações am pela transição dmeográfica e pelas mudanças climáticas até a digitalização da economia e fortalecimento de relações sociais. 

"Este plano plurianual traz duas conquistas extraordinárias. A primeira é que o estado brasileiro retomou a sua capacidade de planejamento sem deixar de lado o que é urgente para resolver os muitos problemas que não podem esperar. Voltamos a olhar para o futuro e a traçar as rotas do desenvolvimento inclusivo", disse Lula.

"A segunda conquista é que a sociedade teve papel fundamental nas definições estratégicas do país. A participação social que ficou por anos abandonada está viva. Como resultado, temos um PPA que é de fato participativo, que enxerga com os olhos do povo brasileiro o que somos hoje e que entende as necessidades de um futuro tão próximo", acrescentou o presidente.

O PPA para os próximos anos foi assinado por Lula durante o III Fórum Interconselhos na intensão de ampliar a participação popular nas metas propostas. Foram colhidas informações de fóruns interconselhos e plenárias regionais e pela plataforma Brasil Participativo, que colheu 8.254 propostas da sociedade. 

"Nunca antes na história desse Brasil o Congresso Nacional recebeu uma peça tão perfeita, tão bem trabalhada. [...] É uma alegria dizer que o plano plurianual 2024 a 2027 carrega as impressões digitais de muita gente das mãos de vocês, que representam as entidades da sociedade civil, das mãos de movimentos sociais", declarou o mandatário.

A elaboração do PPA teve ampla participação do Ministério do Planejamento, recriado no início deste ano, e da Secretaria-Geral da Presidência da República, comandado por Márcio Macedo. A chefe do Planejamento, ministra Simone Tebet, disse há metas para reduzir índices considerados negativos, como fome, desigualdade, desemprego e de violências. 

Segundo Tebet, este é "o PPA mais participativo e mais moderno da história do Brasil". A ministra ainda disparou críticas ao programa do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). "O PPA anterior era de fachada, ficava nas gavetas, era uma verdadeira fake news, como quase tudo naquele governo", acusou.