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Ministério da Agricultura investiga suspeita de gripe aviária no Zoológico de Brasília
Técnicos da Secretaria de Agricultura do Distrito Federal estiveram no local para fazer inspeção. Os exames das aves estão a cargo do ministério
BRASÍLIA – O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) investiga suspeita de gripe aviária no Zoológico de Brasília, que foi fechado ao público na tarde de quarta-feira (28) após um pombo e um pato serem encontrados mortos e levados para análise.
O zoo seguiu o protocolo para casos suspeitos de gripe aviária e isolou a área. Técnicos da Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) estiveram no local para fazer uma inspeção. Os exames das aves estão a cargo do Mapa.
Não há um prazo definido para o resultado dos exames. Até lá, o zoo deve permanecer fechado. Os dois animais encontrados mortos eram de vida livre, não faziam parte do plantel do zoológico brasiliense. A Seagri disse não haver outro caso suspeito de gripe aviária no Distrito Federal.
“O fechamento preventivo segue os protocolos de biossegurança e tem como objetivo proteger a saúde dos animais, dos colaboradores e dos visitantes. A reabertura do parque será avaliada assim que os resultados laboratoriais forem concluídos e não houver risco à saúde pública”, disse a secretaria, em nota.
Desde a tarde de quarta, há uma equipe na entrada do zoo responsável por dedetizar os veículos que precisam entrar para manutenção do espaço. Os funcionários e outros profissionais que precisam ir ao parque estão protegidos por máscaras.
Risco desse vírus para a população em geral é baixo
As notificações em aves e/ou de subsistência não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
O risco desse vírus para a população em geral é baixo, pois não há relatos de “transmissão sustentada” entre humanos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango e suspendeu os embarques para 24 países — incluindo a China, seu maior cliente — após registrar um surto de gripe aviária em uma fazenda de Montenegro, no Rio Grande do Sul, em 16 de maio.
No total, o Brasil já registrou 166 casos da doença em animais silvestres (sendo 162 em aves silvestres e 4 em leões-marinhos), 3 focos em produção de subsistência, de criação doméstica, e 1 em produção comercial.
Há sete investigações de suspeita de gripe aviária em andamento no país, sendo apenas uma em planta comercial, em uma granja em Anta Gorda (RS). As investigações estão em andamento com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo.
Outras três suspeitas são investigadas em aves de subsistência em Aurelino Leal (BA), Quixadá (CE) e Manacapuru (AM). Há ainda três suspeitas envolvendo aves silvestres em Armação dos Búzios (RJ), Ilhéus (BA) e Icapuí (CE).
Em Minas Gerais, três aves foram encontradas mortas em um sítio em Mateus Leme, na região metropolitana de Belo Horizonte. Após testes laboratoriais, a infecção por gripe aviária foi confirmada na segunda-feira (26).
“É muito importante que deixemos claro que não é uma propriedade de natureza comercial. Isso não impacta na avicultura comercial”, prosseguiu a diretora-geral do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Luiza Castro.
O caso mineiro é diferente do foco detectado no Rio Grande do Sul, que engatilhou a atual crise sanitária em 15 de maio. No território gaúcho, a doença foi detectada em uma granja comercial. Já em Minas, as aves doentes eram de vida livre, e a infecção teria ocorrido a partir do contato com aves migratórias.