QUEDA NA APROVAÇÃO

Datafolha: Polêmica do Pix e preço dos alimentos impactam aprovação do governo Lula 2i3l38

Aprovação de Lula desaba para 24%, pior índice dos mandatos do petista 66s6e

Por O Tempo Brasília
Atualizado em 14 de fevereiro de 2025 | 19:16
 
 
Alguns motivos podem servir de justificativa para a queda na aprovação do governo como a polêmica envolvendo o Pix Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

BRASÍLIA - A queda do índice de aprovação do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode ser explicada por desgastes recentes, como a polêmica envolvendo o Pix. A aprovação do presidente caiu para 24%, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (14).

Em dois meses, o índice despencou 11 pontos percentuais, ando de 35% para 24%. Dos entrevistados, 41% reprovam o governo do petista. De acordo com o levantamento, 32% avaliam o governo como regular, e 2% não souberam ou não responderam. De acordo com o Datafolha, é o pior nível de aprovação em todos os três mandatos do presidente Lula. A reprovação também é recorde. 

Em janeiro, a oposição divulgou vídeos na internet afirmando que a Receita Federal começaria a taxar transferências feitas por Pix. As notícias falsas vieram a partir da informação de que o órgão ará a receber dados sobre todo tipo de transação bancária entre pessoas físicas que ultraem o valor de R$ 5 mil. Com isso, o governo decidiu revogar o ato normativo da Receita Federal. 

A inflação no preço dos alimentos também é uma preocupação do presidente. Em reunião ministerial, Lula cobrou a redução no preço dos alimentos que, de acordo com ele, “estão caros na mesa do trabalhador”. O petista afirmou que é preciso ter preços compatíveis com o que a população ganha.    

O Datafolha apontou que, entre os que ganham até dois salários mínimos, a aprovação caiu de 44% para 29%, de dezembro de 2024 para fevereiro.  

Entre os que têm Ensino Fundamental, a pesquisa mostra uma queda de 15% na aprovação, de 53% para 38%. A margem de erro deste segmento é de quatro pontos para mais ou para menos. 

Na região Nordeste, tradicional reduto petista, a avaliação considerada ótima/boa caiu de 49% para 33%.