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Moro evita embate com Dino durante sabatina e explica foto: 'Cordialidade'
Com mandato em risco, o senador abordou de forma amena temas como o uso das redes sociais e a representatividade feminina na Suprema Corte

O senador Sergio Moro (União Brasil) adotou uma postura cautelosa durante a sabatina de Flávio Dino na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), evitando confronto direto o ministro da Justiça, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Supremo Tribunal Federal (STF). Essa atitude foi tomada em meio à ameaça de perder seu mandato devido a processos que alegam abuso de poder econômico durante a eleição de 2022.
Moro preferiu abordar temas mais amenos, como a carência de representatividade feminina no STF, sem direcionar críticas diretas ao nome de Dino. Durante o diálogo, ele lembrou a Dino sobre a presença solitária da ministra Carmen Lúcia como a única mulher na Corte Suprema.
Moro também lançou uma pergunta a Dino: "Como ficarão suas redes sociais se Vossa Excelência se tornar ministro do STF?". Em resposta, Dino afirmou que, caso seja aprovado para o STF, não pretende abandonar completamente as redes sociais, já que elas representam um espaço para expressar duas de suas paixões: o Botafogo e o Sampaio Corrêa.
Além disso, Moro se justificou sobre uma foto que viralizou mais cedo ao lado de Flávio Dino, em que os dois apareceram se abraçando e sorrindo. Segundo ele, foi um "gesto de cordialidade".
Sobre como cumprimentar alguém não significa apoiar alguém. pic.twitter.com/yid8V8xjB0
— Sergio Moro (@SF_Moro) December 13, 2023
Veja: Acompanhe a reunião da CCJ ao vivo
O senador Sergio Moro (União Brasil) adotou uma postura cautelosa durante a sabatina de Flávio Dino na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), evitando confronto direto o ministro da Justiça, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Supremo Tribunal Federal… pic.twitter.com/EDITmis1Zq
— O Tempo (@otempo) December 13, 2023
Dino e Gonet são sabatinados juntos na CCJ do Senado
A CCJ sabatina e vota a indicação do senador licenciado e atual ministro da Justiça, Flávio Dino, para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e a de Paulo Gonet para chefiar a PGR. A arguição dos dois indicados, que acontece de forma conjunta e havia sido marcada para 9h, começou pouco às 9h37.
É a primeira vez que um indicado ao STF é sabatinado junto de outra autoridade. A praxe é que as autoridades escolhidas para o STF sejam arguidas individualmente. No caso de cargos com menos peso, a sabatina simultânea é comum.
Depois da sabatina, cada indicação será votada na CCJ, formada por 27 parlamentares. A aprovação exige a maioria dos votos dos presentes. Em seguida, as indicações serão submetidas ao plenário do Senado, formado pelos 81 parlamentares. No plenário, são necessários ao menos 41 votos para a aprovação. Com o aval dos parlamentares, eles podem tomar posse.
Desde que foram indicados, os dois cumprem agenda extensa no Parlamento em busca da aprovação dos senadores - tanto de governistas quanto da oposição. Para garantir votos, o governo também licenciou os ministros Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Camilo Santana (Educação), Renan Filho (Transportes) e Carlos Fávaro (Agricultura) para voltarem momentaneamente ao Senado.