O deputado federal Nikolas Ferreira (PL) utilizou as redes sociais neste domingo (1 de junho) para dizer que não tem envolvimento com o seu primo, Glaycon Raniere de Oliveira Fernandes, preso em Uberlândia com 30 quilos de maconha. A prisão ocorreu na sexta-feira (23 de maio), durante operação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais (Ficco). A confirmação de que o detido era primo do parlamentar, porém, só ocorreu na sexta-feira (30).

O parlamentar, em nota publicada em seus canais na internet, defendeu a prisão para quem cometer delitos. "Pra mim não é uma situação que merece que eu perca meu tempo, até porque não é algo que me envolve. Se qualquer pessoa, seja relacionada a mim de alguma forma ou não, cometer crime, ela tem que pagar por isso. É bem simples", disse Nikolas, em postagem. 

Conforme o deputado, a publicação de reportagens sobre a prisão de seu primo não muda nada para pessoas honestas. "O que eu vejo é mais uma tentativa frustrada de desgastarem minha imagem. E mais uma vez sem sucesso. Sabe o que essa notícia muda pra pessoas honestas? Nada. Agora, talvez mude para alguém que não goste de mim, porque até eles percebem a tentativa de me desgastar a qualquer custo".

O primo de Nikolas Ferreira foi preso quando saía de Uberlândia e seguia para Nova Serrana, onde o pai de Glaycon,  e tio do deputado, Enéas Fernandes, foi candidato a prefeito ano ado, sendo derrotado na disputa. A droga estava no porta-malas do carro que Glaycon conduzia. Contatado pela reportagem na sexta-feira, o advogado da família, Virgolino Firmino Campos Lemos, disse que seu cliente é inocente. O representante jurídico do primo do deputado disse ainda acreditar no Poder Judiciário.