Em eleição marcada por uma reviravolta de véspera na Mesa Diretora, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) reconduziu nesta quarta-feira (4 de dezembro) o deputado estadual Tadeu Leite (MDB), o Tadeuzinho, à presidência para o biênio 2025-2026. Candidato único, Tadeuzinho, que está à frente da ALMG desde fevereiro de 2023, foi reeleito por unanimidade.
A reeleição de Tadeuzinho para o biênio 2025-2026, sem adversários, mantém a tradição da ALMG em reconduzir presidentes. O seu antecessor, o ex-deputado Agostinho Patrus, que, hoje, é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG), também foi reconduzido na última legislatura em uma candidatura única.
Após ser derrotado na última eleição, quando Tadeuzinho foi eleito, o governo Romeu Zema (Novo) optou por não intervir na eleição para a presidência da ALMG. Como antecipou O TEMPO, o Palácio Tiradentes, que diz ter, na base, 57 dos 77 deputados da Casa, apoiou a reeleição do presidente.
Se Tadeuzinho foi reconduzido por unanimidade, a 1° Secretaria foi objeto de disputa entre os deputados Antônio Carlos Arantes (PL) e Gustavo Santana (PL). Em articulação às vésperas da eleição, na última segunda (2 de dezembro), Santana reuniu o apoio de 6 dos 11 parlamentares do PL em apoio à candidatura a 1° Secretaria e escanteou Arantes, que sequer apresentou o nome para o pleito.
Caso Arantes tivesse registrado a candidatura, a disputa entre o atual 1° Secretário e Santana seria decidida em plenário. Os deputados teriam que escolher entre um e outro, o que estenderia o desgaste já provocado pela disputa dentro do PL a todos os demais parlamentares.
Santana foi a única mudança na composição da Mesa Diretora para o biênio 2025-2026. Assim como Tadeuzinho, os cinco demais foram reconduzidos por uma unanimidade. São eles a 1° vice-presidente, Leninha (PT); o 2° vice-presidente, Duarte Bechir (PSD); o 3° vice-presidente, Betinho Pinto Coelho (PV); o 2° secretário, Alencar da Silveira Jr. (PDT); e o 3° secretário, João Vítor Xavier (Cidadania).