O empresário bilionário Elon Musk apagou uma acusação explosiva publicada nas redes sociais que ligava Donald Trump ao empresário americano Jeffrey Epstein, acusado de crimes sexuais e que se suicidou na prisão em 2019.

Musk, que deixou na semana ada o cargo de conselheiro da Casa Branca, protagonizou na quinta-feira (5) uma disputa pública com o presidente dos Estados Unidos, durante a qual afirmou que o nome de Trump aparece nos arquivos governamentais não divulgados sobre pessoas ligadas a Epstein.

O governo Trump afirmou que está examinando milhares de documentos, vídeos e materiais de segundo nível que, seu movimento MAGA (Make America Great Again), vão comprovar a cumplicidade de figuras públicas nos crimes de Epstein.

"Hora de soltar a verdadeira grande bomba: (Trump) está nos arquivos Epstein", postou Musk em sua plataforma de rede social, X, no ponto máximo da disputa midiática entre os dois.

“Esta é a verdadeira razão pela qual eles não foram tornados públicos”, acrescentou.

Musk não revelou os documentos referenciados e não apresentou evidências de sua acusação. Inicialmente, ele dobrou a aposta com uma segunda mensagem: "Salvem este post para o futuro. A verdade vai aparecer".

No entanto, o bilionário aparentemente pagou as duas terças-feiras na manhã de sábado (7).

As divergências entre o presidente da maior potência mundial e o homem mais rico do planeta chamam a atenção do mundo, que acompanha a disputa como se fosse um programa de reality show, mas podem ter graves consequências políticas e econômicas para os Estados Unidos.

Donald Trump não aceitou a mão do CEO da Tesla e da SpaceX, que solicitou uma conversa telefônica na sexta-feira (6).