A secretária de Planejamento e Gestão do governo Romeu Zema (Novo), Luísa Barreto, evitou dar um prazo para enviar à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) o projeto de recomposição salarial dos servidores públicos. Assim como já havia feito Zema, Luísa reiterou que o Palácio Tiradentes ainda estuda se e o que será possível oferecer ao funcionalismo.

De acordo com a secretária, o governo ainda está finalizando os estudos. “Pretendemos em breve, no menor prazo possível, ter esses estudos finalizados”, disse Luísa. A última recomposição concedida pelo governo de Minas às carreiras do funcionalismo foi em abril de 2022, de 10,06%, referente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 2021.

Na última terça (23), o líder do governo, Gustavo Valadares (PMN), afirmou a O TEMPO que o Palácio Tiradentes estava fazendo contas, “preocupado com diversas questões”. “Uma delas, financeira. Outra, a Lei de Responsabilidade Fiscal. Enfim, está lá fazendo contas. Nós estamos esperando a notícia que o governo vai nos trazer sobre isso”, pontuou o deputado.

Questionada se em algum momento a proposta será encaminhada à ALMG, Luísa respondeu que o governo sempre se posicionou e continuará se posicionando em busca de adotar “medidas dentro da realidade financeira do Estado”. “Essa é a avaliação que nós estamos fazendo”, concluiu a secretária, que visitou a ALMG nesta sexta para propor um benefício assistencial para regularizar o pagamento de aposentados e pensionistas da Minascaixa.

Em agenda em Lagoa Santa, na Região Metropolitana, na última sexta (26), Zema já havia destacado que o Estado precisa observar questões legais. “Um estado como Minas Gerais tem um limite para dar reajuste que depende da Lei. Então, nós temos que olhar a questão orçamentária, o que a Secretaria de Fazenda já está analisando”, disse na oportunidade.