Entenda por que Taylor Swift precisou comprar o próprio catálogo musical

A artista Taylor Swift anunciou, nesta sexta-feira (30 de maio), que conseguiu comprar o próprio catálogo musical após o mesmo ser adquirido pelo empresário Scooter Braun, com quem mantinha uma relação polêmica. Antes disso, a cantora chegou a relançar quatro dos seis primeiros álbuns de estúdio, divulgados com o selo "Taylor's Version" (Versão da Taylor, em português).

Desde 2021, Taylor Swift regravou e relançou alguns dos álbuns gravados sob o selo da gravadora Big Machine, anteriormente comandada por Scott Borchetta, que gerenciou o início da carreira da artista. “Fearless” foi relançado em 2021, “Red” em 2022 e “Speak Now” em 2023, assim como o álbum “1989", que marcou a entrada da artista para a música pop.

O empresário Scooter Braun, que atuou com artistas como Justin Bieber e Ariana Grande, é considerado um dos responsáveis pela regravação de todo o catálogo musical de Swift. Scooter adquiriu a Big Machine em 2021, sendo que a gravadora detinha os direitos dos seis primeiros álbuns de Swift por US$ 300 milhões (mais de R$ 1 bilhão).

O catálogo incluía as versões originais dos seis primeiros álbuns da norte-americana: “Taylor Swift” (2008), “Fearless” (2018), “Speak Now” (2010), “Red” (2012), “1989" (2014) e “Reputation” (2017). Swift relatou ter tentado comprar o catálogo de volta, mas todas as tentativas foram falhas. Uma das razões é que ela não teria aceito as condições oferecidas por Braun, entre elas a demanda de que ela nunca mais o criticasse em público.

Posteriormente, as gravações foram vendidas para a Shamrock Holdings, mas Braun continuava recebendo uma porcentagem de lucro em cima das músicas de Swift. Devido à situação e com a intenção de ser dona de todo catálogo musical, que inclui músicas compostas somente por ela, Swift decidiu regravar as seis primeiras produções e relançá-las com o selo “Taylor’s Version” (versão da Taylor, em português). Somente "Reputation" e "Taylor Swift" não ganharam uma nova versão.