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Equipe de Poze do Rodo diz que prisão é 'criminalização da arte periférica'
Investigações apontam que o cantor realizava shows exclusivamente em áreas dominadas pelo CV
Em publicação nas redes sociais, equipe de Poze do Rodo se manifestou sobre prisão do artista em investigação por apologia ao crime e por envolvimento com a facção criminosa Comando Vermelho.
Artista foi detido no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro, por policiais civis da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE). De acordo com a polícia, as investigações apontam que o cantor realizava shows exclusivamente em áreas dominadas pelo CV. A "segurança" desses eventos era garantida pela presença ostensiva de traficantes com armamento de grosso calibre, como fuzis.
"A operação tem como base o cumprimento de mandado de prisão temporária expedido pela Justiça, após evidências de que os shows realizados pelo artista são financiados pela organização criminosa Comando Vermelho, contribuindo para o fortalecimento financeiro da facção por meio do aumento do consumo de drogas nas comunidades onde os eventos são realizados", disse a Polícia Civil, por meio de nota enviada a ao UOL.
Um desses eventos foi realizado no dia 19 de maio deste ano, na comunidade da Cidade de Deus, com a presença de diversos traficantes armados. Segundo as investigações, o show ocorreu poucas horas antes da morte do policial civil José Antônio Lourenço, integrante da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), em uma operação policial na comunidade.
Repertório musical do cantor também está sob investigação, pois as letras fariam apologia ao tráfico de drogas, ao uso ilegal de armas de fogo e incitariam confrontos armados entre facções rivais.
"A Polícia Civil reforça que as letras extrapolam os limites constitucionais da liberdade de expressão e artística, configurando crimes graves de apologia ao crime e associação para o tráfico de drogas. As investigações continuam para identificar outros envolvidos e os financiadores diretos dos eventos criminosos."