Mais uma vez, a inflação medida em Belo Horizonte e região foi bem maior do que a média nacional. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na capital mineira foi de 0,43% na capital mineira - enquanto o indicador foi de 0,16% no Brasil.

A variação acumulada em 12 meses foi de 5,26% na região metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), o segundo maior resultado entre as áreas de abrangência da pesquisa (o primeiro é São Luís, no Maranhão, com 5,31%. O acumulado da inflação no Brasil em 12 meses foi de 4,56%.

O grande vilão da inflação para os belo-horizontinos foi o valor do ônibus urbano, que subiu provocou o maior impacto individual positivo no índice em janeiro: 0,12 ponto percentual (p.p.). Isso é consequência do reajuste de 9,52% nas tarifas, válidas desde o dia 1º de janeiro. O reajuste foi de R$ 0,50 nas linhas convencionais, ando de R$ 5,25 para R$ 5,75. Nas linhas curtas, o aumento foi de R$ 0,25, ando de R$ 2,50 para R$ 2,75.

Ainda no grupo Transportes, se destacaram os aumentos da agem aérea (20,03%), do seguro voluntário de veículo (2,90%), do automóvel novo (1,60%) e do conserto de automóvel (1,40%).

Além do grupo Transportes, com aumento de 1,45%, na RMBH, outros cinco dos nove grupos apresentaram variações positivas: Alimentação e bebidas (1,15%), Saúde e cuidados pessoais (0,58%), Educação (0,53%), Despesas pessoais (0,44%) e Artigos de residência (0,09%). Por outro lado, três grupos apresentaram deflação: Habitação (-2,12%), Comunicação (-0,10%) e Vestuário (-0,06%).

Veja quais foram os 10 produtos que mais subiram de preço em BH em janeiro:

  • Cenoura 78,63%
  • Tomate 35,88%
  • Manga 22,24%
  • agem aérea 20,03% 
  • Transporte por aplicativo -6,70%
  • Cebola 9,95%
  • Café moído 9,89%
  • Ônibus urbano 8,38% 
  • Taxa de água e esgoto 5,64%
  • Picanha 4,68%
  • Alho 4,59%
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