Minas Gerais é um estado que carrega, ao mesmo tempo, o privilégio da sua riqueza mineral e abriga dois dos biomas mais importantes do país: o Cerrado e a Mata Atlântica. Por isso, exige vigilância e estratégias capazes de provar que desenvolvimento econômico e preservação da natureza precisam caminhar lado a lado.
De um lado, o estado é responsável por cerca de 30% da produção mineral brasileira, com destaque para o ferro, o ouro e o nióbio. Do outro, concentra uma biodiversidade que precisa de atenção, cuja preservação é vital não só para o equilíbrio dos ecossistemas locais, mas também para o fornecimento de água, a regulação climática e a segurança alimentar de milhões de brasileiros.
Em tempos em que as consequências das mudanças climáticas se tornam mais visíveis — com estiagens prolongadas, ondas de calor extremo e escassez hídrica —, cresce a urgência por soluções que equilibrem a força do setor produtivo com a responsabilidade socioambiental.
É nesse contexto que a Semana do Meio Ambiente, celebrada em todo o país no início de junho, ganha contornos ainda mais relevantes. A data convida à reflexão, mas também ao reconhecimento de iniciativas concretas que tentam reverter quadros de degradação e construir caminhos sustentáveis.
Especialistas em todo o mundo defendem que esse equilíbrio é possível, desde que se criem alianças entre empresas, poder público, ciência e comunidades locais, com planejamento, compromisso e transparência.
Entre os exemplos que ilustram esse esforço coletivo está a atuação de empresas, como a Anglo American, que vêm investindo em soluções ambientais permanentes, com foco na restauração ecológica de áreas degradadas. Em Conceição do Mato Dentro, na região Central do estado, um viveiro de mudas localizado nas imediações do sistema Minas-Rio representa uma dessas iniciativas.
A estrutura ocupa uma área construída de 25 mil metros quadrados e tem capacidade para produzir até 750 mil mudas por ciclo — volume que abastece ações de reflorestamento e conservação na região.
As sementes utilizadas na produção são coletadas em mais de duas mil árvores-matrizes, distribuídas por áreas destinadas à preservação. Entre as 127 espécies nativas da Mata Atlântica catalogadas, 18 estão ameaçadas de extinção.
Ao recuperar a vegetação nativa com espécies geneticamente adaptadas à região, o projeto não apenas reconstrói paisagens, mas também recupera a capacidade dos solos de infiltrar e armazenar água, promove a conectividade entre fragmentos florestais e reforça os serviços ecossistêmicos essenciais para o bem-estar humano e da fauna local.
Além das mudas produzidas, o viveiro recebe e cuida de plantas resgatadas de áreas de floresta nativa e campo rupestre, que serão posteriormente reintroduzidas em ambientes restaurados. “O viveiro é mais do que um espaço de produção de mudas. Ele é um símbolo do nosso compromisso com a regeneração ambiental e com o fortalecimento das comunidades do vizinhas às nossas operações. Cada muda cultivada aqui representa um o na recuperação florestal da região, na melhoria da qualidade do ar e na proteção da biodiversidade local”, afirma a Coordenadora de Meio Ambiente do Minas-Rio, Luciana da Mata.
A iniciativa integra um esforço mais amplo de conservação que já destinou mais de 22 mil hectares exclusivamente à proteção ambiental — o equivalente a cerca de 22 mil campos de futebol.
Investindo no futuro
A atuação em Conceição do Mato Dentro também inclui investimentos voluntários em projetos de restauração da bacia do Ribeirão Santo Antônio, responsável pelo abastecimento da sede municipal.
Em parceria com instituições científicas e produtores rurais, ações de cercamento de nascentes, plantio de mudas e educação ambiental têm sido desenvolvidas para fortalecer a resiliência hídrica da região.
Somados, os investimentos em meio ambiente nos últimos quatro anos ultraam R$ 100 milhões, incluindo também o apoio ao ARPA — maior programa de conservação de florestas tropicais do planeta, que atua na proteção de 60 milhões de hectares na Amazônia.
Esses aportes refletem um entendimento crescente de que a sustentabilidade, mais do que uma exigência legal, é um diferencial estratégico para qualquer empresa que pretenda manter sua atividade em médio e longo prazos.
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