Três em cada quatro casos de chikungunya confirmados em Minas Gerais em 2024 são no Vale do Aço. De acordo com o de monitoramento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), a região teve 4.355 casos da doença até esta sexta-feira (26 de janeiro). A quantidade representa 74,22% dos 5.867 confirmados em todo o estado. Outros 5.234 casos são investigados, além de dois óbitos em apuração.

Nesta sexta-feira (26), o Hospital Márcio Cunha (HMC), em Ipatinga, cidade localizada na região, afirmou que opera em níveis críticos devido ao surto de dengue e chikungunya. A unidade de saúde informou que a capacidade de atendimento atingiu o seu limite máximo. "O HMC solicita a colaboração de toda a comunidade, para que busque o atendimento de urgência e emergência no Pronto-Socorro do Hospital apenas em casos de extrema necessidade", publicou nas redes sociais.

A instituição acrescentou que conta com a compreensão e a colaboração da população, e definiu o momento como um cenário crítico de saúde coletiva, por causa do aumento dos casos de arboviroses (causadas por vírus transmitidos mosquito Aedes aegypti. "O hospital reitera seu compromisso em aplicar todos os recursos disponíveis para atenuar os efeitos e assegurar cuidados de excelência aos usuários, com o intuito de aprimorar o e à comunidade", completou.

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Além dos 4.355 casos de chikungunya confirmados neste ano, a região do Vale do Aço teve 1.253 de dengue. A cidade de Ipatinga, onde o hospital está localizado, possui 1.855 casos de chikungunya e 650 de dengue. O município não teve óbitos confirmados pelas doenças em 2024. Os dados estão disponíveis no de monitoramento da SES-MG.