No centro de uma polêmica, o padeiro acusado de supostamente ter envenenado uma torta de frango se defendeu em entrevista em vídeo concedida ao Jornal O TEMPO. Preferindo manter o anonimato, ele negou qualquer responsabilidade sobre o mal-estar de clientes que consumiram o alimento e apontou problemas no armazenamento de ingredientes e produtos prontos pela padaria.

O padeiro, de 52 anos, que trabalhava em uma padaria no bairro Serrano, na região Noroeste de Belo Horizonte, investigada pela internação de três pessoas em estado grave após terem consumido uma torta de frango do local, promete processar o dono do estabelecimento. O profissional… pic.twitter.com/Qv0sWNMKee

— O Tempo (@otempo) April 24, 2025

Na gravação, o padeiro é enfático: "Não houve envenenamento de torta porque eu não mexo com veneno, nem levei veneno". Segundo ele, a receita foi feita como de costume, com farinha de trigo, manteiga, ovos, sal, cebola, frango desfiado e colorau. “Se tiver chumbinho na torta, foram eles que colocaram, porque eu não coloquei”, disse.

Ele também contesta a versão de uma balconista, que afirmou ter ouvido o padeiro fazer ameaças pelo telefone. “Ela criou isso da cabeça dela. Vai responder em processo, porque eu vou processar ela e ela vai ter que provar”, afirmou.

Além disso, o padeiro diz que a responsabilidade sobre a torta não é mais dele após o preparo: “A balconista vai lá, tira do freezer, esquenta. Esse freezer armazenava frango cru, coxinha, resto de comida… tudo misturado. Era uma bagunça”.

+ Veja aqui o conteúdo completo a partir da entrevista com o padeiro