O Carnaval é de todos, mas neste ano é para e por elas. Esse é o lema do Quando Come se Lambuza, um dos maiores blocos de Belo Horizonte, que celebra seus 10 anos de existência em 2024 com um repertório 100% feminino em seu cortejo oficial, que acontece neste sábado, com concentração na avenida Afonso Pena. De Chiquinha Gonzaga a Ana Castela, o desfile promete homenagear grandes nomes da música brasileira.
“Não podemos nos esquecer que a primeira marchinha registrada na história do carnaval brasileiro, Abre Alas, é de Chiquinha Gonzaga, feita em 1899. Depois dela vieram outras grandes artistas, como Alcione, as musas do axé e do carnaval, como Ivete Sangalo, e gigantes da música sertaneja, como Marilia Mendonça. Sem falar nas protagonistas da atualidade, como Anitta, Ludmilla, Ana Castela e Iza. Todas elas estarão e serão valorizadas no nosso repertório”, afirma Christiano Ottoni, produtor do bloco.
O bloco que, segundo organizadores, reuniu cerca de 500 mil foliões no último ano, já reúne centenas de foliões na manhã deste sábado (10). O cortejo iniciou a concentração por volta de 9h, próximo à praça Sete.
Neste ano, o bloco terá apenas vocalistas mulheres em cima do palco, que será comandado por: Amine Jabour, Gaby Alvez e Fernanda Fernandes. Serão cinco horas de repertório exclusivamente feminino e dos mais variados estilos.
Além disso, a presença das mulheres também é marcante em todos os setores, desde as alas de bateria, dança e produção. O bloco estima que 60% da equipe é formada por mulheres.
Bloco de influenciadores segue cortejo de Quando Come se Lambuza
A concentração do bloco Quando Come se Lambuza, na avenida Afonso Pena, no centro de Belo Horizonte, tem um segundo trio. O carro é composto por influencers da capital mineira.
No trio estão, entre outros, sucessos nas redes sociais como Gustavo Tubarão, Stênio Gardelli, conhecido como Lactea, e Menina Veneno.
A previsão é que o bloco saia às 10h pelas avenidas do centro.
História do bloco
O bloco Quando Come se Lambuza surgiu em 2014 após a comemoração de aniversário do mestre e fundador André Melado. Chegou com a ideia de resgatar a “juventude” do carnaval de BH, porém não tem nada a ver com a idade e sim com a atitude e comportamento.
Misturando diversos estilos de música, o bloquinho que começou no pré-carnaval entre amigos virou um blocão e atrai os mais diversos públicos, além de possuir um grande alcance nas redes sociais.